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Para entender melhor suas necessidades dentro d'água é importante que conheça sobre seu equipamento e suas variações, por isso resumimos alguns dos principais conceitos sobre as pranchas de surfe.

1. Deck

2. Concave

3. Rabeta

4. Quilha

1. DECK (superfície)

O Deck é a superfície onde pisamos na prancha (toda a parte de cima da prancha). Existem basicamente dois tipos: o “domed” deck e o “flat” deck.

Domie:

É uma boa solução para surfistas mais pesados, devido às longas curvas. Este tipo de deck proporciona menos volume à borda da prancha de surf - o que facilita o movimento, deixando-a sensível e mais flexível, mantendo o mesmo nível de flutuação.

Flat:

Quase que acompanha o desenho da prancha: é mais reto, com volume em direção as bordas. Aconselhável para surfistas mais experientes, com maior domínio sobre a prancha.

2. BOTTOM (fundo)

O bottom é capaz de grandes variações na  prancha, ele canaliza a água em baixo da prancha, produzindo sustentação conforme suas diferenças.

Concave:

Procurado pelos surfistas mais experientes para surfar ondas em alta velocidade. Pode ser aplicado em toda extensão da prancha (full concave), só no meio (concave) ou ainda só na rabeta (tail concave).

Double concave:

Dois pequenos côncavos, uma de cada lado da longarina, iniciando no meio do shape e alongando- se até o final da rabeta. Pode ser combinado com todos os tipos de fundo. Deixa a rabeta um pouco mais solta e menos direcional.

Flat:

O fundo por inteiro de borda a borda, é reta. Este tipo de fundo é o mais básico e adapta-se facilmente a qualquer tipo de prancha. Proporciona estabilidade lateral, sustentação e flutuação.

V-bottom:

Usado por surfistas mais experientes, na tentativa desacelerar ondas fortes e pesadas. Normalmente usado entre as quilhas, auxilia na troca de borda para borda.

OUTLINE

O outline é a linha externa  que determina o formato da prancha, é o contorno da prancha, considerando a visão de cima/frente da prancha.

CURVO
O bico e a rabeta são mais estreitos que o meio, deixando assim o outline mais curvo, semelhante à forma de uma gota. A prancha fica mais solta, só que com uma projeção menor, o que pode diminuir sua velocidade na onda. Ideal para surfistas de nível intermediário à avançado.

LARGO
Aumenta a sustentação da prancha na água, só que com uma resposta mais lenta. Ideal para surfistas mais pesados e que imprimem mais força em suas manobras. Muito utilizada em ondas pequenas por conta da área maior que fica em contato com água facilitando a flutuação.

PARALELO
As proporções do bico e da rabeta são mais largos e ficam mais próximas da medida do meio. A prancha fica um pouco mais dura, no entanto com mais velocidade e projeção. Ideal para quem for surfar ondas cavadas com um certo tamanho.

ESTREITO
A prancha fica com menos volume, porém muito mais sensível, facilitando muito a troca de borda. Mas para a maioria dos surfistas elas perdem na velocidade e pressão. São excelentes opções para surfar ondas grandes.

BORDA

A borda a área de transição entre o fundo da prancha e o deck. A prancha funciona transferindo o peso do surfista de uma borda para outra. É importante que a borda tenha volume suficiente para não enterrar demais na água, perdendo velocidade, porém muito volume deixa a prancha pouco maleável. Esse volume “correto” gera velocidade e estabilidade. As bordas mudam de configuração desde a rabeta até o bico da prancha, mas normalmente, quando nos referimos a borda de uma prancha de surf, estamos falando do meio dela.

50x50

É a borda mais comum para iniciantes ou para os longboards, pois proporciona mais estabilidade e controle, além de facilitar na entrada da onda.

Média

As bordas mais macias e arredondadas, permitem explorar o máximo das quilhas nas curvas rápidas e com menos esforço, especialmente em ondas pequenas.

Baixa ou Faca

Mais utilizadas em ondas maiores já que entram mais na água e por isso só trabalham em alta velocidade. Deixam a prancha mais segura e funcionam para direcionar mais a prancha, ajudando as quilhas.

ROCKER

Ou envergadura, é um dos aspectos mais importantes no desenho da prancha, pois controla o fluxo de água que passa por ela. As variações da curva de envergadura são:

Mais curva: possibilita manobras mais curtas, tem maior sensibilidade, menor projeção e menor velocidade.

 

Menos curva: maior velocidade, maior projeção, manobras mais largas, menor sensibilidade e menor “manobrabilidade”.

Mais curva na rabeta: perde velocidade, mas ganha em verticalidade, possibilita manobras mais curtas e perde em projeção. Serve para quem exerce muita pressão no pé dianteiro. Neste caso, a curva do bico deverá ser reduzida para garantir projeção e velocidade.

Menos curva na rabeta: manobras mais abertas, ganha em velocidade e em projeção, perde verticalidade. Ideal para quem exerce muita pressão no pé traseiro. Estes surfistas se caracterizam por controlar a prancha com muita agilidade, porém com pouca velocidade e projeção nas manobras.

Mais curva no bico: Boa opção para ser utilizada em ondas tubulares porque facilita mais drops. Reduz o fluxo de entrada de água e, portanto, dificulta a entrada nas ondas.

Menos curva no bico: Ideal para ser utilizadas em ondas gordas pois facilita a entrada em cada uma delas.

FOIL

 

É a distribuição da espessura da prancha ao longo da longarina, com as medidas de espessura do meio, do bico e da rabeta e de pontos intermediários. Ajustes no foil são feitos com o objetivo de adaptar a prancha ao modelo desejado e a necessidades e características do surfista.

Geralmente baseada pelo peso de quem vai usar a prancha. Quanto mais pesado o surfista, mais grossa a prancha precisa ser.

RABETA

É a traseira, a parte que fecha o desenho da prancha. A forma da rabeta dá estabilidade ou ajuda a definir os tipos de curva que uma prancha pode fazer na onda, as variações de rabetas são infinitas e existem modelos inusitados. Porém, falaremos apenas das mas comuns.

Square:

Tem suas pontas mais quebradas, o que a faz perfeita para ondas que quebram verticalmente, possibilita equilíbrio e mobilidade na parede da onda. Porém é preciso ter muito controle para tirar proveito delas, é extremamente veloz quando utilizada com o fundo correto;

Squash:

Ideal para acelerar e fazer manobras fortes e longas. É muito popular e se adapta perfeitamente ao surf de ondas pequenas, que pede mudança de direção sem perder velocidade

Round Squash:

Sem dúvidas a rabeta mais clássica entre surfistas de todas as idades. Assim como a Squash e a Diamond, é a que melhor representa no surf de ondas pequenas e médias. Boa para todos os tipos de pranchas, sofre adaptações básicas dependendo do tamanho da onda desejada.

Round Pin:

Perfeita para pranchas pequenas e médias, pois possibilita manobras mais limpas e redondas. Geralmente usada por surfistas que buscam diminuir a largura da rabeta de pranchinhas largas, gerando mais estabilidade.

Pin:

Ideal para ondas grandes e fortes, oferece muita segurança dentro dos tubos. Proporciona curvas longas e muito controle em alta velocidade.

Swallow:

Funciona para qualquer tipo de prancha e é possível realizar manobras mais ágeis. Desenvolvida para quebrar a linha da manobra mais facilmente e retornar a onda com a mesma facilidade, tendo uma resposta rápida.

Fish:

Também desenvolve-se em qualquer tipo de prancha, só é um pouco mais larga que a Swallow, normalmente usada em modelos biquilhas, largos e pequenos. Igualmente feita para dar agilidade nas manobras e retornos.

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